Mais o que poucos sabem, é o por que nós temos esse sentimento de dor ao perder alguma coisa, e acaba com um choro que parece aliviar os sentimentos.
Você vai conhecer todo o mecanismo por trás do chororô, que não é tão simples quanto parece.
O centro de tudo é o sistema límbico, região do cérebro que controla as nossas emoções. Em situações dramáticas, parte dali uma série de informações que estimulam um monte de glândulas e músculos do corpo. É por isso que as lágrimas podem vir acompanhadas por embrulho no estômago, pêlos arrepiados, taquicardia e até uma bela dor de barriga, esses estímulos variam de intensidade de pessoa para pessoa e dependem até mesmo de fatores como educação e cultura.
Na superfície medial do cérebro dos mamíferos, o sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções. É uma região constituída de neurônios, células que formam uma massa cinzenta denominada de lobo límbico.
Originou-se a partir da emergência dos mamíferos mais antigos. Através do sistema nervoso autônomo, ele comanda certos comportamentos necessários à sobrevivência de todos os mamíferos, interferindo positiva ou negativamente no funcionamento visceral e na regulamentação metabólica de todo o organismo.
Veja como ocorre todo o sistema:
1. A "produção" das lágrimas começa com um estímulo emocional, que pode ser algo que a pessoa vê, ouve, sente, lembra... Digamos, por exemplo, que uma menina olhe para um doce que a avó dela sempre fazia
2. A imagem do doce chega ao cérebro e atinge o sistema límbico, que controla as emoções. É lá que ocorre a associação entre o doce e a morte da avó da menina, produzindo uma sensação de tristeza. Uma área do sistema límbico chamada amígdala se encarrega de passar à frente essa interpretação
3. O "colorido emocional" que o cérebro produziu segue por impulsos elétricos até o nervo facial. Uma ramificação desse nervo aciona então as glândulas lacrimais, que ficam logo acima dos olhos. Estimuladas, as glândulas da menina eliminam as lágrimas e daí vem o aguaceiro
Fontes: Mundo Estranho